Em Minas Gerais, no Distrito de Mariana, as barragens da usina da empresa Samarco, extrativista de minério, rompeu-se, ocasionando um tsunami de lama, destruição, danos imensuráveis e irreversíveis não só ao Distrito, mas ao meio ambiente. Apesar de a lama não ser tóxica a humanos, ela pavimentou cerca de 500 km do trajeto, exatamente na Bacia do Rio Doce, a quinta maior do Brasil, com impactos a todo ao ecossistema e sem planos de recuperação por pelo menos nos próximos 100 anos.

Com a lama chegando à foz do Rio Doce, no estado do Espírito Santo, o mar de lama com cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos, o equivalente a 24 mil piscinas olímpicas, com a aparência não tóxica do ponto de vista químico em sua composição mas com a densidade altamente impactante, devastou e matou toda a forma de vida naquela extensão, na qual produziu efeitos em 3 níveis: impacto da força causada pela ruptura da barreira, da permanência da lama que não é passageira e todo o percurso que ela fez. Tudo isso ocorreu simultaneamente.

O impacto ambiental

Com alta densidade, essa lama pavimentou todo o percurso, pois não se trata de lama de enchente que é rala. Feita a partir de terra, areia, ferro e manganês é um composto infértil por não se tratar de matéria orgânica. É a mesma coisa que plantar na areia, nada nasce ali. Não somente à natureza esse impacto é doloroso, o desenvolvimento humano está comprometido, pois a lama é mole e não se pode construir nada. Tudo vai virar um deserto de lama, que demorará dezenas de anos para secar. A lama impede a entrada de luz solar e a oxigenação da água, além de alterar seu pH, o que sufoca peixes e outros animais aquáticos. A força da lama ainda arrastou a mata ciliar, que tem função ecológica de dar proteção ao rio. Os pequenos fazendeiros também tiveram suas terras arrastadas pela lama, além de 5 mortos e 15 desaparecidos.

Ainda não tem como calcular os danos causados pela irresponsabilidade e ganância. Nada trará de volta o que a lama levou. Os impactos serão grandes e longos para todo o país, já há a notícia de que os resíduos tóxicos poderão chegar também em Abrolhos, na Bahia, onde fica o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, berço de aves marinhas, como o Atobá-branco e fósseis de corais exclusivos da região.

Referência:
El País

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